Saiba como o diagnóstico correto é essencial para um melhor manejo
A mastite pode aparecer de forma asséptica ou infecciosa. E olha só, o abscesso mamário adora dar as caras quando temos um encontro indesejado com as bactérias.
Acredite ou não, entre 2,5% e 20% das mamães podem desenvolver mastite, então é mega importante que as Consultoras de Amamentação saibam identificar essa safadinha corretamente.
Ela pode chegar de duas maneiras: como uma dorzinha aguda, causada por Staphylococcus aureus, que manda suas toxinas para a corrente sanguínea e provoca um rebuliço no corpo com sintomas de dor e febre; ou de forma subaguda, causando sintomas localizados.
Aí entra em cena o desenvolvimento de biofilme e o supercrescimento de colônias, que podem atrapalhar a festa, causando obstrução, inflamação crônica e dor na hora de amamentar.
Ah, e a dor aguda em pontadas ou ferroadas, que a gente costuma associar à candidíase, está relacionada ao estreitamento dos ductos e ao inchaço.
Aí vem a pergunta de milhões: será candidíase ou mastite?
Olha, o diagnóstico de candidíase é um desafio, bem polêmico e às vezes dá uma confusão danada com outras coisas parecidas.
Dizem que tem vermelhidão, coceira e uma dor que não bate com as lesões no "aréolo-mamilar". Tem gente que até relata rachaduras nos mamilos, peito inchado e uma dorzinha na axila.
O tratamento da candidíase é feito com antifúngicos tópicos, mas acredite, esse tipo de diagnóstico pode atrasar o tratamento adequado ou até piorar a mastite subaguda. Não queremos isso, né?
Seguindo o protocolo #36 da ABM (Academy of Breastfeeding Medicine), não há evidências científicas de que a mastite seja culpa da Candida albicans. Mas então, como resolver?
A distinção entre mastite e candidíase precisa de uma avaliação cuidadosa, bem personalizada. É essencial buscar a ajuda de um profissional especializado em amamentação para fazer o diagnóstico certinho e garantir o tratamento adequado.
Vamos botar ordem nessa festa e cuidar desses peitinhos!
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