A apojadura normalmente acontece entre o terceiro e o quinto dia após o parto. Porém, em alguns casos essa descida do leite não acontece, o que pode impactar diretamente o bebê, já que ele passa a ter necessidades nutricionais maiores conforme o seu estômago cresce.
Vários fatores ligados à mãe, outros ao bebê, e outros ainda a situações relacionadas às circunstâncias do parto podem tornar a apojadura tardia.
Conheça alguns deles:
Mãe
Estado de saúde materno;
Hipotireoidismo ou diabetes;
Mamoplastia prévia;
Cargas de fluidos maternos no parto.
Bebê
Prematuridade;
Sucção ineficiente.
Circunstâncias
Cesariana eletiva;
Alojamento separado na maternidade;
Parto prematuro;
Fragmentos de placenta retidos.
O que fazer?
Nas horas que antecedem a apojadura, é comum que os seios fiquem mais duros e as dificuldades em amamentar se acentuem. Podem ocorrer ainda fissuras, ingurgitamento, e em casos extremos, as mastites. Sendo assim, é necessário que a mãe esteja atenta e dedique aos seios e, principalmente aos mamilos, cuidados especiais.
Insistir na amamentação, e realizá-la sob o regime de livre demanda, vão ajudar a fazer com que a apojadura aconteça mais rapidamente.
Outra dica importante, é oferecer o seio ao bebê na primeira hora após o nascimento. É um estímulo fundamental, inclusive, para uma futura amamentação de sucesso.
Por último, mas não menos importante, é essencial que as mães, principalmente as de “primeira viagem”, procurem uma consultoria em amamentação o quanto antes, se sentir que precisa de ajuda.
Informações de qualidade e uma rede de apoio eficiente, trarão à mãe segurança e tranquilidade para atravessar o processo natural da apojadura que tem a duração de apenas poucos dias, além de ajudar a perceber, sentir e desfrutar dos benefícios e das boas sensações que o ato de amamentar pode proporcionar.
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